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Archive for August 9th, 2007

Já passou da hora dos tão zelosos pais com certos privilégios, diferenciados, entenderem que educação é fundamental e cobrar daqueles que só querem votos (e tudo o que isso significa) uma solução nesta área.

Os professores estão sempre sozinhos. Não há interesse em melhoria e respeito ao ensino. Pode ser um passo para resolver vários problemas que atingem, principalmente, os não tão “iguais” brasileiros. Vamos parar de
gritar, abraçar praças etc. Vamos todos nos abraçar para o bem–estar de todos. E dar mais passos…

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Aos workaholics. Aos cansados. Aos que esperneiam…

Desumano
Por que morrem os cortadores de cana?
Francisco Alves
(Professor Adjunto do Departamento de Engenharia de Produção
da Universidade Federal de São Carlos)

  • Um trabalhador que corta hoje 12 toneladas de cana em média por dia de trabalho realiza as seguintes atividades no dia: Caminha 8.800 metros;
  • Despende 366.300 golpes de podão;
  • Carrega 12 toneladas de cana em montes de 15 kg em média cada um, portanto, ele faz 800 trajetos levando 15 Kg nos braços por uma distância de 1,5 a 3 metros;
  • Faz aproximadamente 36.630 flexões de perna para golpear a cana;
  • Perde, em média 8 litros de água por dia, por realizar toda esta atividade sob sol forte do interior de São Paulo, sob os efeitos da poeira, da fuligem expelida pela cana queimada, trajando uma indumentária que o protege, da cana, mas aumenta a temperatura corporal.

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Mesmo sendo passado é sempre presente.

Olhe bem, aproveite, porque eles são invisíveis

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por Sofia Amaral

Como diz seu Moisés:

“Olha, filha, quanto mais tem estudo, mais tem ignorância. O estudante,
o doutor, que tem seu estudo, sua boa profissão, vê um camarada varrendo, ajuntando lixo e não trata a pessoa como um ser humano. Porque, pra ele,
aquilo ali é um cachorro, não tem valor pra ele, eles passam dando banho
de lama. Ele não sabe que todo mundo é humano. E a gente não pode fazer
nada, tem que agüentar e ficar quietinho. E todo mundo tem o seu valor. Se
você tem uma fazenda, você vai pegar um doutor pra cavar um poço, plantar
um feijão, arar uma terra? Não, porque ele não estudou pra isso. Ele estudou
pra mandar. Se fosse tudo doutor, como é que a gente ia comer?”

Fernando completa:

“Quando os caras são muito agressivos, eles (os garis) falam:
Esse aí estudou demais.

Conhecimento todo mundo tem. Tem trabalhadores ali que são analfabetos e
são muito mais sábios do que professores que me deram aula na pós-graduação.
É uma sabedoria criativa, não mecânica.”

E dessa sabedoria Fernando absorveu muito. E lamenta muitas coisas que
vê e ouve por aí. Como aquela do repórter de uma rádio de São Paulo que,
ao entrevistá-lo, citou um monge budista que afirma que o trabalho braçal liberta: “Tudo bem, então manda o monge vir varrer rua às 7 da manhã num
dia de chuva no inverno de São Paulo. As pessoas dizem coisas para manter
o status quo da classe dominante, sem se dar conta”. Ao mesmo repórter,
Fernando disse uma frase “que acho que até vai dar processo”.

Fernando assistia a um programa na MTV, de uma apresentadora muito famosa,
e a moça reclamava com a produção que tinham dado a ela um sapato de número maior do que o que ela calçava, e falava:
“Eu não sou pobre! Quem não tem número certo no pé é pobre! Pode me dar o número certo!” Fernando então, ao ser perguntado pelo repórter sobre o que
mudou na sua vida, narrou o episódio e disse:

“Mudou tudo, porque essa moça, eu poderia até achar ela bonita, mas, depois
de ouvir isso, se ela aparecer pelada no meu quarto eu broxo”.

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