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Biblioteca Digital da Fundação Perseu Abramo

São 43 livros de graça para download.

Carta Maior

Em comemoração aos 10 anos da Editora Fundação Perseu Abramo, lançamos a Biblioteca Digital da Fundação Perseu Abramo.

São 43 livros do nosso catálogo disponíveis na íntegra para download gratuito. A iniciativa, inédita em termos quantitativos, busca aumentar o alcance de nossas publicações e incentivar a circulação e o debate de idéias.

Para tanto, selecionamos títulos os mais diversos, de autores que vão de Celso Furtado e Mário Pedrosa a Mark Twain, passando por nomes importantes do pensamento contemporâneo, como Aloysio Biondi, Maria da Conceição Tavares, Paul Singer, Maria Victoria de Mesquita Benevides e Maria Rita Khel, entre outros.

Reflexões sobre o socialismo e sua história, o que inclui a trajetória do Partido dos Trabalhadores e outros movimentos sociais, além de visões críticas e aprofundadas do Brasil atual, estão entre os temas mais abordados nos livros. Mas há também espaço para estudos sobre manifestações culturais que vêm definindo a cara do novo século, casos do hip-hop e o software livre.

Os livros poderão ser baixados no portal da Fundação Perseu Abramo (www.fpabramo.org.br) a partir do dia 19/9.

A maior parte das obras disponibilizadas na Biblioteca Digital permanece sob a licença de Copyright, com direitos reservados à Editora Fundação Perseu Abramo e a seus autores. Nestes casos, é proibida a reprodução das obras no todo ou em parte; a citação é permitida e deve ser textual, com indicação da fonte. Existem algumas obras da Biblioteca Digital que estão sob a licença Creative Commons. Isso é indicado na página de download de cada obra.

Daniel Benevides

55 11 8354-5647 – imprensa@fpabramo.org.br

Editora Fundação Perseu Abramo
Rua Francisco Cruz, 234
São Paulo – SP
04117 – 091

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A história de uma injustiça e uma farsa. Um homem sem memória, acusado de uma dezena de crimes – todos na tentativa de encobrir uma das mais cruéis operações policiais militares já ocorridas no Brasil, no início dos anos 1970, pouco antes da repressão à Guerrilha do Araguaia. Uma saga sobre a manipulação humana que resulta em um instigante thriller sobre o poder paralelo e uma dinastia do silêncio que se move nas sombras.

O oitavo livro do jornalista Carlos Alberto Luppi mescla realidade e ficção, numa história de suspense, mistério e segredos que transformam em verdade as maiores mentiras e fazem as pessoas verem o que não se vê e acreditar no inacreditável. Afinal, pode alguém estar em dois lugares ao mesmo tempo e cometer um crime num deles?

Isolado num manicômio, um homem sem nome é considerado morto duas vezes. Por trás de seu sorriso estranho, existe uma história dramática. E o mais inacreditável é que ele, marcado para morrer e ser queimado, é descoberto vivo, envolto em silêncio e com a memória apagada. Mas será ele de fato o homem transformado em bode-expiatório para justificar uma clandestina operação militar de grandes proporções na qual dezenas de inocentes foram assassinados?

Uma fotógrafa está disposta a descobrir a verdade e desvendar o assassinato dos próprios pais. Mas ela terá que enfrentar a Quarta Noite da Lua Cheia, uma ordem secreta por trás de decisões-chave no universo político e empresarial do país. Uma sociedade estranha, cercada de lendas e rituais, e que se autodenomina protetora da democracia e da sociedade. Guardiões dispostos a qualquer coisa para fazer a própria justiça e implantar a própria verdade.

Dinastia das Sombras é um roteiro que se desenvolve ao longo dos últimos 34 anos e envolve fatos verdadeiros que se conectam a dramas recriados sobre a realidade, levando o leitor ao centro de uma história repleta de enigmas, mistérios, dúvidas, perseguições, farsas, surpresas e rituais secretos, cujo desfecho desafia a imaginação.

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Carlos Alberto Luppi
é jornalista e roteirista. Vencedor do prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos por duas vezes, e agraciado com o prêmio Jock Elliot por reportagens sobre a infância brasileira (único brasileiro a alcançar tal prêmio).

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Desabafo a Luppi – Grace Farias Azambuja

Nem santos, nem bandidos
Duendes de um País que não existe.
(Luppi)

“Necessário e urgente que estendamos as mãos – não para alcançar esmolas indignas, migalhas que sobraram de nossos banquetes – mas para caminharmos juntos, lado a lado, ombro a ombro, rumo a um País onde não existam mais Duendes e sim jovens saudáveis, cidadãos construtores de seus destinos.

Caro Luppi: meu sonho é que seu livro e este artigo, num futuro muito próximo, fiquem ultrapassados e passem a fazer parte de bibliotecas, onde daqui a vinte anos uma pesquisadora possa constatar, horrorizada, como era desumana a situação de jovens no passado mas, felizmente, como tudo mudou.

Utopia? Dissecando a palavra utopia – U TOPUS, lugar nenhum – ou lugar inatingível, entendemos que se hoje nos parece inatingível, na realidade, o que importa não é o lugar que vamos atingir ou chegar, mas o que é de vital importância é a caminhada, toda a contribuição que dermos em relação a ações efetivas e afetivas, farão parte da construção desta trilha que, por mais que pareça impossível, é imprescindível”.

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Cronópios

No livro Agora e na Hora da Nossa Morte, vários “internos” desabafam, e o próprio autor – Carlos Alberto Luppi – resume no final o que seria a “vingança” dessa molecada rancorosa:

“São Paulo, 18 de novembro de 1979: Moradores da rua das Carpas, no Jardim Prudência, atrás do aeroporto de Congonhas, na capital, fazem um abaixo-assinado. Pretendem que seja erguido um muro bem alto na parte de trás da Clínica de Repouso Congonhas – onde se encontram 250 menores na faixa de cinco a 18 anos, vivendo na mais completa promiscuidade, submetidos a violências físicas, sexuais e morais –`para que não possamos ver a situação deplorável dentro da instituição, com menores se agredindo`. O muro foi erguido, os moradores não vêem mais cenas de violências entre menores. Não vêem mais os inspetores da clínica baterem nos meninos nus, amontoados nos pátios. Não vêem mais os garotos sendo obrigados a tomar injeções paralisantes, as facas que cortam os braços, as curras. Não vêem mais funcionários da clínica obrigarem garotos a comer merda na bacia dos banheiros. Não vêem mais inspetores `pegando` moleques por trás à força. Não vêem mais garotos morrendo, como há algum tempo quando o muro era baixo e todas estas cenas estragavam seu café da manhã. Os moradores agora só ouvem dolorosos gritos vindos dos pátios e do interior da clínica. De dia. De noite. Nas madrugadas. Eles estranham que os garotos gritem durante horas seguidas, `sem que surja alguém para acalmá-los`. Os moradores já estão tão acostumados que quase nem se importam mais em dormir ouvindo os gritos que vêm da clínica.” (…)

“Lá pelas sete horas da noite, na triagem, logo depois do banho, os inspetores…

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Livro – Aracelli: corrupção em sociedade

18 de maio: para não esquecer Aracelli
Gustavo Ferreira
Portal da Cidadania

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Observatório da Imprensa
Diretório Acadêmico
Jornalismo Investigativo
A “arte de contar histórias”
Allan de Abreu

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Doe livros

Faz tempo e vale sempre a pena reforçar.
Biblioteca Comunitária Tobias Barreto de Meneses
Doações de livros:
R. Engenheiro Augusto Bernachi, 130 – Vila da Penha
Rio de Janeiro – RJ
CEP 21235-720
Tel.: (00xx21) 2481 5336
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.Evando dos Santos constrói um país com livros

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Uma conversa recheada de belas palavras e frases inspiradoras. Evando dos Santos é um pedreiro sergipano que só aprendeu a ler aos 18 anos, quando já morava no Rio de Janeiro. Apaixonado por livros e fã do escritor Tobias Barreto de Meneses, em 1998 ele montou uma das mais representativas bibliotecas comunitárias do Brasil, batizada com o nome de seu escritor preferido. Sua história já é conhecida no mundo inteiro e aqui, você poderá conhecê-la melhor.
Joaquim Ferreira dos Santos (Gente que faz o bem)

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Evando dos Santos:

“Em 17 de julho de 1998, eu fui consertar um vazamento em uma casa. Passei por uma loja de peças e tinha 50 livros em cima do balcão. Perguntei se o dono da loja queria vender os livros e ele disse que iria doá-los. Então, peguei os livros, coloquei em uma sacola, consertei o vazamento e voltei para casa.

Cheguei em casa, coloquei os livros na sala e tive a idéia divina de construir a Biblioteca Comunitária Tobias Barreto de Meneses. Aqui, qualquer pessoa chega, pega o livro que quer e leva, sem burocracia. Se não devolver, é motivo de festa, porque o livro foi feito para circular – quanto mais ele circula, menos coisas ruins no mundo e mais coisas boas.

Na cidade de Aquidabã, no Sergipe, ouvindo literatura de cordel na feira, tive meu primeiro contato com a literatura. Mas eu só aprendi a ler mesmo aos 18 anos, quando me converti a Igreja Batista, lendo a Bíblia. O pastor José Evangelista percebeu a minha dificuldade de compreender os salmos e me ajudou a lê-los.”

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Portal do Voluntário

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Projeto Generosidade

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Portal Aprende Brasil

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e isso é maravilhoso

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Não faço parte do grupo dos alérgicos à matemática, porque é puro lazer. Meu querido pai logo ensinou-me que ela está em tudo. Quando criança e adolescente ficava a resolver antecipadamente as questões dos meus livros e as dos livros da minha irmã, mais adiantada na matéria. Até hoje fico me divertindo resolvendo muitas questões.

Mas também me encantam as idéias do nosso Rosseau que, no ensaio Discurso sobre as Ciências e as Artes, argumenta que estas seriam frutos dos nossos vícios: “A geometria veio da avareza; a física, da curiosidade vã; e todas, até a filosofia, do orgulho humano”.

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mas fiz. Depois retiro a imagem.
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…faz tempo, em outro blog:

Wednesday, March 10, 2004
Como diz Greg Palast em A Melhor democracia que o Dinheiro Pode Comprar:
“A primeira missão de um jornalista é maltratar os que estão no poder.”

Mas acredito que a verdadeira missão do jornalista é fiscalizar os centros de poder. Enfrentar o autoritarismo. Combater o que de pior existe.

E se virar para sobreviver! Ser pago para aprender é ótimo, parafraseando Bill Moyers, mas já vi que é melhor fazer dinheiro de outra forma, porque escrever qualquer coisa, ao gosto do freguês, não faço. Quem mandou começar muito cedo? Jornalismo com prazer.
Ou seria “só faço o que quero”?

Amo também o Saramago. Ele diz que a democracia é uma piada.
posted by Claudia 11:54 am

Hoje ele pensa no seu último livro. Não gosto disso.
Nem do termo missão. Parece assessoria de imprensa (empresarial).

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Sinto-me fazendo o caminho. Caminhando, sei que não estou só.
Desde os 15… no primeiro jornal (onde tipos eram blocos metálicos). Senti-me logo em casa!

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Robert Fisk:

– Contar o que realmente está acontecendo é jornalismo, mas com uma premissa básica, que é desafiar a autoridade. Sempre, é o mais importante. Hoje a imprensa se acovardou ou se aproximou demais dos governos para questioná-los de fato. Os jornais repetem a retórica dos governos ocidentais sem o menor senso crítico. Dessemantizam tudo, distorcem a linguagem para que ninguém possa discordar. Chamam o muro que Israel construiu de cerca, os assentamentos de territórios disputados. E a palavra “terrorismo” então! Eu jamais a usaria no sentido comum.

– Terror, terror, terror! Para que serve isso? Para gerar medo. E criar uma divisão definitiva de bem e mal. E vira a permissão moral para a violência de Estado de um modo vergonhoso. Quando se combate o terror vale tudo. Podemos torturar, matar crianças, mentir, esconder, manter Guantánamo. Porque estamos combatendo o “terror”. Ora, sejamos claros… o Ocidente fez atrocidades com o Oriente Médio durante tempo demais. E, pela nossa completa ignorância histórica, querem nos convencer de que eles nos odeiam porque somos livres.

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Mesmo sem querer, não agüento mais ouvir e ler tantas asneiras do grupo “intelectual cansado” que não quer ficar no banco de reserva. Até parece jabá que toca na rádio. Êh Brasil, êh Mundo.

Povinho… (O Pasquim).
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Qualquer hora coloco o Ciro Marcondes Filho: Odeio a Internet.

E Fisk concorda. E está certo, como sempre.

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Don’t ask Chomsky. Please.

(I am reminded, at this point, of the British newspaper editor who told me he’d once phoned Chomsky to ask him to write a piece about ‘globalisation’. ‘That is not the right word,’ Chomsky replied, and put down the phone without ever explaining what the correct word was.)

(Lembrei-me, nesse ponto, de um editor inglês que certa vez telefonou para Chomsky para pedir que escrevesse um artigo sobre a “globalização”. “Essa não é a palavra certa”, respondeu Chomsky, e desligou o telefone sem explicar qual era a palavra certa.)

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Em Encontro com Milton Santos ou O mundo global visto do lado de cá, do diretor Silvio Tendler, pensei na sintonia com Chomsky, outro gênio, que disse:

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– No final do meu livro, Hegemony or Survival America’s Quest for Global Dominance identifico duas possíveis trajetórias a longo prazo nos assuntos globais: a primeira é a de continuar a agressão internacional, avançando ao terrorismo estatal e até a provável destruição da espécie. Na segunda via possível, as populações civilizadas ao redor do mundo começam a entender que existe uma alternativa para o futuro.

…’At the end of my book, Hegemony or Survival – America’s Quest for Global Dominance – I identify two possible long-term trajectories in global affairs: the first sees continuing international aggression, advancing state terrorism and the probable destruction of the species. The second sees civilised populations beginning to understand across the world that there is an alternative to that future.’
First Chapter

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O Contador do Diabo
Um dos maiores pensadores vivos, Noam Chomsky passou os últimos 50 anos a denunciar os crimes e a contabilizar as vítimas do domínio americano mundo afora. Nesta reportagem, ele fala sobre seu último livro, as brigas com a imprensa, seu dia-a-dia e o destino da humanidade (Tim Adams)
Revista Carta Capital

Question time
He’s ‘The Elvis Of Academia’ and ‘The Devil’s Accountant’. A relentless thorn in America’s side, Noam Chomsky has spent 50 years bringing his country’s elite to account. Here, he talks to Tim Adams about genocide and genitalia
Hegemony or Survival

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Now available in eBook format with additional notes and discussion.
Available at Palm Digital Media
Also Available at eReader.com
9-11
Acts of Aggression: Policing Rogue States
Power and Terror: Post-9/11 Talks and Interviews
Profit Over People: Neoliberalism and Global Order

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To be continued…

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O mundo global visto do lado de cá

SP (Cine Bombril – Arteplex), Santos (Cine Miramar), Campinas
(Cine Jaraguá), Rio (Arteplex), Brasília, Curitiba e Porto Alegre.

 

Mais e também nas tvs “abertas”, que são concessões públicas
–apesar da confusão com o poder e da manipulação da informação.

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Milton Santos e o seqüestro da globalização

Fábio de Castro

Agência FAPESP – Uma perspectiva periférica da globalização, a partir do olhar clarividente de um dos maiores intelectuais brasileiros.

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Encontro com Milton Santos: O mundo global visto do lado de cá

2006 – Prêmio Júri Popular – Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Direção: Silvio Tendler.

Caliban Produções

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Milton Santos:
– Nunca houve no mundo condições tecnológicas tão boas para
o desenvolvimento da humanidade. Só que essas condições foram
seqüestradas por um grupo de empresas. Cabe, portanto,
à humanidade redirecionar a globalização para que ela seja
conveniente para todos.

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Josué de Castro – Citizen of the World

He received the Roosevelt prize from the Academy of Political Sciences, the International Peace prize and the title of Citizen of the World. He was twice nominated for the Peace Nobel Prize. In 1964 his political rights were revoked by the military regime. He died in Paris, at the age of 65, in exile and longing to go back to Brazil.

Josué de Castro:

– Humanity stands at a defining moment in history. We are confronted with a perpetuation of disparities between and within nations, a worsening of poverty, hunger, ill health and illiteracy, and the continuing deterioration of the ecosystems on which we depend for our well-being.

– A humanidade se encontra em um momento de definição histórica. Defrontamos-nos com a perpetuação das disparidades existentes entre as nações e no interior delas, o agravamento da pobreza, da fome, das doenças e do analfabetismo, e com a deterioração contínua dos ecossistemas de que depende nosso bem-estar.

– The eradication of poverty and hunger, greater equity in income distribution and human resource development remain major challenges everywhere. The struggle against poverty is the shared responsibility of all countries.

– A erradicação da pobreza e da fome, maior equidade na distribuição de renda e desenvolvimento de recursos humanos: esses desafios continuam sendo consideráveis em toda parte. O combate à pobreza é uma responsabilidade conjunta de todos os países.

– Population policy should also recognize the role played by human beings in environmental and development concerns. There is a need to increase awareness of this issue among decision makers at all levels and to provide both better information on which to base national and international policies and a framework against which to interpret this information.

– As políticas de controle demográfico também devem reconhecer o papel desempenhado pelos seres humanos sobre o meio ambiente e o desenvolvimento. É necessário acentuar a percepção dessa questão entre pessoas em posição de tomar decisões em todos os níveis e oferecer, de um lado, melhores informações sobre as quais apoiar as políticas nacionais e internacionais e, de outro, uma estrutura conceitual para a interpretação dessas informações.

– One of the major challenges facing the world community as it seeks to replace unsustainable development patterns with environmentally sound and sustainable development is the need to activate a sense of common purpose on behalf of all sectors of society.

– Um dos principais desafios que a comunidade mundial enfrenta na busca da substituição dos padrões de desenvolvimento insustentável por um desenvolvimento ambientalmente saudável e sustentável é a necessidade de estimular o sentimento de que se persegue um objetivo comum em nome de todos os setores da sociedade.

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Milton Santos:

– One of the fundamental traits of Josué de Castro was his vision. Being a visionary is a virtue that can be acquired by intuition, but mostly comes from studying. It means trying to see what part of the present will be projected into the future.

Darcy Ribeiro:

– “I greatly admired Josué. I believe that he was the most intelligent and brilliant man I ever met.” “- the problem is that I felt envious – Josué was brilliant in all languages… He was incredible!” “- but this whole thing of having the most prominent scholar of this country, the most important figure on the national scenario, the most talented… of all people, dying from yearning, wishing to come back…”

Betinho:

– “I believe he was the one who said: ‘There is hunger in Brazil’. He gave to hunger a political and scientific status whenever he tackled the subject.” “Allowing him to die in exile is a political debt that the military dictatorship will have to pay for.”

Chico Science:

– O, Josué, nunca vi tamanha desgraça. Quanto mais miséria tem, mais o urubu ameaça…
… tem que saber pra onde corre o rio, tem que saber seguir o leito, tem que estar informado, tem que saber quem é Josué de Castro… rapaz!”

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“Sou o B da Boca-limpa, sou o B do Banho-frio,
Sou o B Brincalhão:
Trago Bife com Bertalha
para um Batalhão!”

Livro infantil Festa das Letras, escrito por Cecília Meireles e Josué de Castro, 1937

Instituto de Nutrição Josué Castro – UFRJ

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Professor Doutor Milton Santos

Considerado por muitos o maior geógrafo brasileiro, o professor Milton Santos enfatizou o aspecto humano da geografia e foi um crítico da globalização perversa. Introduziu importantes discussões na geografia, como a retomada de autores clássicos, e participou do movimento de renovação crítica da disciplina. Foi o único estudioso, fora do mundo anglo-saxão, a receber o mais alto prêmio internacional em geografia, o Prêmio Vautrin Lud (1994), o equivalente ao Nobel na geografia.

Prêmio Milton Santos de Educação Superior
Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES)

A Tarde on line

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Mesmo sendo passado é sempre presente.

Olhe bem, aproveite, porque eles são invisíveis

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por Sofia Amaral

Como diz seu Moisés:

“Olha, filha, quanto mais tem estudo, mais tem ignorância. O estudante,
o doutor, que tem seu estudo, sua boa profissão, vê um camarada varrendo, ajuntando lixo e não trata a pessoa como um ser humano. Porque, pra ele,
aquilo ali é um cachorro, não tem valor pra ele, eles passam dando banho
de lama. Ele não sabe que todo mundo é humano. E a gente não pode fazer
nada, tem que agüentar e ficar quietinho. E todo mundo tem o seu valor. Se
você tem uma fazenda, você vai pegar um doutor pra cavar um poço, plantar
um feijão, arar uma terra? Não, porque ele não estudou pra isso. Ele estudou
pra mandar. Se fosse tudo doutor, como é que a gente ia comer?”

Fernando completa:

“Quando os caras são muito agressivos, eles (os garis) falam:
Esse aí estudou demais.

Conhecimento todo mundo tem. Tem trabalhadores ali que são analfabetos e
são muito mais sábios do que professores que me deram aula na pós-graduação.
É uma sabedoria criativa, não mecânica.”

E dessa sabedoria Fernando absorveu muito. E lamenta muitas coisas que
vê e ouve por aí. Como aquela do repórter de uma rádio de São Paulo que,
ao entrevistá-lo, citou um monge budista que afirma que o trabalho braçal liberta: “Tudo bem, então manda o monge vir varrer rua às 7 da manhã num
dia de chuva no inverno de São Paulo. As pessoas dizem coisas para manter
o status quo da classe dominante, sem se dar conta”. Ao mesmo repórter,
Fernando disse uma frase “que acho que até vai dar processo”.

Fernando assistia a um programa na MTV, de uma apresentadora muito famosa,
e a moça reclamava com a produção que tinham dado a ela um sapato de número maior do que o que ela calçava, e falava:
“Eu não sou pobre! Quem não tem número certo no pé é pobre! Pode me dar o número certo!” Fernando então, ao ser perguntado pelo repórter sobre o que
mudou na sua vida, narrou o episódio e disse:

“Mudou tudo, porque essa moça, eu poderia até achar ela bonita, mas, depois
de ouvir isso, se ela aparecer pelada no meu quarto eu broxo”.

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