Depois da ruína da utopia do trabalho, fracassa também a utopia do tempo livre nesta sociedade que transformou o ócio em consumo acelerado de mercadorias
Robert Kurz
Posted in philosophy, Robert Kurz, sociology, thinkers, tagged philosophy, Robert Kurz, sociology, thinkers on September 29, 2007| Leave a Comment »
Depois da ruína da utopia do trabalho, fracassa também a utopia do tempo livre nesta sociedade que transformou o ócio em consumo acelerado de mercadorias
Robert Kurz
Posted in Luanda, psychology, sociology, tagged Luanda, psychology, sociology on September 15, 2007| 2 Comments »
Outra do blog antigo, com texto enviado pela querida Luanda.
Wednesday, January 29, 2003
1) No seu horário de almoço, sente-se no seu carro estacionado, coloque óculos escuros e aponte um secador de cabelos para os carros que passam. Veja se eles diminuem a velocidade.
2) Insista que o seu e-mail é Xena.Princesa.Guerreira@nomedaempresa.com.br ou Elvis.O.Rei@nomedaempresa.com.br.
3) Sempre que alguém lhe pedir para fazer alguma coisa, pergunte se quer que fritas acompanhem.
4) Encorage seus colegas de sala a fazer uma dança de cadeiras sincronizada com você.
5) Coloque a sua lata de lixo sobre a mesa e escreva, na mesma: “Entre”.
6) Desenvolva um estranho medo de grampeadores.
7) Coloque café descafeinado na máquina de café por três semanas. Quando todos superarem o vício da cafeína, mude para expresso.
8) No canhoto de todos os seus cheques escreva: “Ref. favores sexuais”.
9) Sempre que alguém lhe falar alguma coisa, responda: “isso é o que você pensa”.
10) Termine todas as suas frases com: “de acordo com a profecia”.
11) Ajuste o brilho do monitor para que ilumine toda a sua área de trabalho. Insista com os outros que você gosta desse jeito.
12) Não use pontuações.
13) Sempre que possível, pule em vez de andar.
14) Pergunte às pessoas de que sexo elas são. Ria histericamente depois que elas responderem.
15) Quando estiver em um drive-thru, especifique que o pedido é para viagem.
16) Cante junto na ópera.
17) Vá a um recital de poemas e pergunte por que os poemas não rimam.
18) Descubra onde o seu chefe faz compras e compre exatamente as mesmas roupas. Use-as um dia depois que o seu chefe usá-las. Isso é especialmente efetivo se o seu chefe for do sexo oposto.
19) Mande e-mails para o resto da empresa para dizer o que você está fazendo. Por exemplo: “Se alguém precisar de mim, estarei no banheiro, na cabine #3”.
20) Coloque uma tela de mosquitos ao redor do seu cubículo. Toque um Cd com sons da floresta durante o dia inteiro.
21) Com cinco dias de antecedência, avise aos amigos que você não poderá ir à festa deles porque não está no clima.
22) Ligue para o CVV e não fale nada.
23) Faça seus colegas de trabalho lhe chamarem pelo seu apelido, Duro na Queda.
24) Quando sair dinheiro do caixa eletrônico, grite.
25) Ao sair do zoológico, corra na direção do estacionamento gritando “Salve-se quem puder, eles estão soltos!”.
26) Fale para o seu chefe: “não, são as vozes na minha cabeça”.
27) Na hora do jantar, anuncie para os seus filhos: “Devido à nossa situação econômica, teremos de mandar um de vocês embora”.
28) Todas as vezes que encontrar uma vassoura, grite: “Amor, sua mãe chegou!”. E o último jeito de manter um nível saudável de insanidade…
29) Mande esse e-mail para todos da sua lista de endereços, mesmo que eles tenham mandado para você ou tenham pedido para você não mandar e-mails como esse.
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Biblioteca Digital da Fundação Perseu Abramo
São 43 livros de graça para download.
Em comemoração aos 10 anos da Editora Fundação Perseu Abramo, lançamos a Biblioteca Digital da Fundação Perseu Abramo.
São 43 livros do nosso catálogo disponíveis na íntegra para download gratuito. A iniciativa, inédita em termos quantitativos, busca aumentar o alcance de nossas publicações e incentivar a circulação e o debate de idéias.
Para tanto, selecionamos títulos os mais diversos, de autores que vão de Celso Furtado e Mário Pedrosa a Mark Twain, passando por nomes importantes do pensamento contemporâneo, como Aloysio Biondi, Maria da Conceição Tavares, Paul Singer, Maria Victoria de Mesquita Benevides e Maria Rita Khel, entre outros.
Reflexões sobre o socialismo e sua história, o que inclui a trajetória do Partido dos Trabalhadores e outros movimentos sociais, além de visões críticas e aprofundadas do Brasil atual, estão entre os temas mais abordados nos livros. Mas há também espaço para estudos sobre manifestações culturais que vêm definindo a cara do novo século, casos do hip-hop e o software livre.
Os livros poderão ser baixados no portal da Fundação Perseu Abramo (www.fpabramo.org.br) a partir do dia 19/9.
A maior parte das obras disponibilizadas na Biblioteca Digital permanece sob a licença de Copyright, com direitos reservados à Editora Fundação Perseu Abramo e a seus autores. Nestes casos, é proibida a reprodução das obras no todo ou em parte; a citação é permitida e deve ser textual, com indicação da fonte. Existem algumas obras da Biblioteca Digital que estão sob a licença Creative Commons. Isso é indicado na página de download de cada obra.
Daniel Benevides
55 11 8354-5647 – imprensa@fpabramo.org.br
Editora Fundação Perseu Abramo
Rua Francisco Cruz, 234
São Paulo – SP
04117 – 091
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Fotos de Tony de Marco mostram São Paulo sem outdoors em longa do alemão
Imagens digitais foram publicadas em revistas estrangeiras, que falam
de SP como cenário de
um experimento visual
inédito
Silas Martí
Colaboração para a Folha
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Quando a Lei Cidade Limpa varreu a publicidade do horizonte paulistano, o artista plástico Tony de Marco enxergou nos esqueletos que sustentavam os outdoors uma moldura para a beleza estranha de uma cidade que mudava de cara.
A série de 58 fotografias que fez com uma câmera digital de bolso, enquanto as placas gigantes saíam de cena, rendeu a de Marco um convite da produção do próximo filme de Wim Wenders -“The Palermo Shooting” (o tiroteio de Palermo), que contará a história de um fotógrafo em crise existencial e começa a ser rodado na Alemanha e na Itália no fim desta semana.
Cerca de 30 fotos de São Paulo devem aparecer em uma das cenas do novo filme do veterano cineasta alemão, contou o artista à Folha.
São registros feitos com pouco apuro técnico, mas que traduzem o gigantismo de SP: estruturas metálicas enormes se erguem contra um céu azul. Por coincidência, o resultado lembra o minimalismo de Wenders, que fez de seu cinema uma análise do gigantismo e dos vazios da América.
“Eu fotografei as maiores placas para todo mundo entender o tamanho da encrenca. Isso era um inferno visual”, diz o artista, ao apontar a cidade da janela de seu apartamento na zona sul.
Ele lembra que antes tudo era um mar de luz. “Eu tinha que fechar a janela para ver televisão à noite, de tanto que os refletores incomodavam.”
O registro desse incômodo foi postado pelo artista no site Flickr em abril. Três meses depois, a revista britânica “Creative Review” estampou na capa a foto do esqueleto de um outdoor. As imagens saíram também na revista do jornal “The Independent” e na italiana “Viaggio” e vão ilustrar, no ano que vem, o calendário da ONG antipublicidade Adbusters. Hoje, um mural na sala do artista exibe notas de agradecimento das revistas que publicaram as fotos.
As reportagens falam de São Paulo como cenário de um experimento mundial inédito: a “cidade nua”, a “metrópole que disse não à publicidade” e “a capital que emerge limpa da sombra dos outdoors”.
De Marco reconhece que o trabalho não tem nada de excepcional. Foram imagens feitas ao acaso, enquanto a transformação tomava conta da cidade. “Qualquer um poderia ter feito. Pensei que todos os artistas em São Paulo estariam fazendo a mesma coisa, mas não estavam.” O único cuidado do artista foi escolher um céu azul, limpo, e eliminar ruídos -fotografando só as marcas deixadas para trás pelas letras removidas. Não por acaso, o texto do “Independent” diz que as fotos ilustram o som de uma metrópole que deixou de gritar com seus próprios habitantes.