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Posts Tagged ‘sociology’

Carta Maior

Os valores da nossa “élite”.
Em clima de feriadão, elaborei um decálogo para quem queira disputar espaço na “élite” nacional. Porque, convenhamos, elite mesmo é outra coisa, é Noel Rosa, Lupicínio Rodrigues, Eduardo das Neves, Santos Dumont, Bartolomeu de Gusmão, Chico Buarque, Chiquinha Gonzaga, Maísa, Elis Regina, Gilda de Mello e Souza, Tarsila do Amaral, Pagu, só pra começar…

Eu já escrevi alhures que o Brasil tem uma elite e uma “élite”.

Nossa elite é formada por gente como José de Alencar, Machado de Assis, Maria Esther Bueno, Tostão, José Mindlin, Carvalho Pinto, Celso Furtado, Didi, Daiane dos Santos, Maria da Conceição Tavares, Luis Gonzaga Belluzzo, Raymundo Faoro, Antonio Candido, Chico de Oliveira, Abdias do Nascimento, Marilena Chauí, Anita Garibaldi, Sepé Tiaraju, Zumbi, Tiradentes, Maria Quitéria e por aí foi e vai por este Brasil afora e adentro.

Já a nossa “élite”…

continua…

Flávio Aguiar é escritor, professor de Literatura Brasileira na Universidade de São Paulo (USP) e editor da TV Carta Maior. (E um ser incrível.)

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Luiz Fernando Verissimo

Fora povo!

Pesquisa recente concluiu que a elite brasileira é mais moderna, ética, tolerante e inteligente do que o resto da população. Nossa elite, tão atacada através dos tempos, pode se sentir desagravada com o resultado do estudo, embora este tenha sido até modesto nas suas conclusões. Faltou dizer que, além das suas outras virtudes, a elite brasileira é mais bem vestida do que as classes inferiores, tem melhor gosto e melhor educação, é melhor companhia em acontecimentos sociais e é incomparavelmente mais saudável. E que dentes!

A pesquisa reforça uma tese que tenho há anos segundo a qual o Brasil, para dar certo, precisa trocar de povo. Esse que está aí é de péssima qualidade. Não sei qual seria a solução. Talvez alguma forma de terceirização, substituindo-se o que existe por algo mais escandinavo. As campanhas assistencialistas que tentam melhorar a qualidade do povo atual só a pioram, pois, se por um lado não ajudam muito, pelo outro o encorajam a continuar existindo. E pior, se multiplicando. Do que adianta botar comida no prato do povo e não ensinar a correta colocação dos talheres, ou a escolha de tópicos interessantes para comentar durante a refeição? Tente levar o povo a um restaurante da moda e prepare-se para um vexame. O povo brasileiro só envergonha a sua elite.

Se não tivéssemos um povo tão inferior, nossos índices sociais e de desenvolvimento seriam outros. Estaríamos no Primeiro Mundo em vez de empatados com Botsuwana. São, sabidamente, as estatísticas de subemprego, subabitação e outros maus hábitos do povo que nos fazem passar vergonha.

Que contraste com a elite. Jamais se verá alguém da elite brigando e fazendo um papelão numa fila do SUS como o povo, por exemplo. Mas o que fazer? Elegância e discrição não se ensina. Classe você tem ou não tem. Mas o contraste é chocante, mesmo assim. Esse povo, decididamente, não serve.

Se ao menos as bolsas-família fossem Vuiton…

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Racismo

Luiz Fernando Verissimo

– Escuta aqui, ó criolo…

– O que foi?

– Você andou dizendo por aí que no Brasil existe racismo.

– E não existe?
continua…

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Sinto-me fazendo o caminho. Caminhando, sei que não estou só.
Desde os 15… no primeiro jornal (onde tipos eram blocos metálicos). Senti-me logo em casa!

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Robert Fisk:

– Contar o que realmente está acontecendo é jornalismo, mas com uma premissa básica, que é desafiar a autoridade. Sempre, é o mais importante. Hoje a imprensa se acovardou ou se aproximou demais dos governos para questioná-los de fato. Os jornais repetem a retórica dos governos ocidentais sem o menor senso crítico. Dessemantizam tudo, distorcem a linguagem para que ninguém possa discordar. Chamam o muro que Israel construiu de cerca, os assentamentos de territórios disputados. E a palavra “terrorismo” então! Eu jamais a usaria no sentido comum.

– Terror, terror, terror! Para que serve isso? Para gerar medo. E criar uma divisão definitiva de bem e mal. E vira a permissão moral para a violência de Estado de um modo vergonhoso. Quando se combate o terror vale tudo. Podemos torturar, matar crianças, mentir, esconder, manter Guantánamo. Porque estamos combatendo o “terror”. Ora, sejamos claros… o Ocidente fez atrocidades com o Oriente Médio durante tempo demais. E, pela nossa completa ignorância histórica, querem nos convencer de que eles nos odeiam porque somos livres.

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Mesmo sem querer, não agüento mais ouvir e ler tantas asneiras do grupo “intelectual cansado” que não quer ficar no banco de reserva. Até parece jabá que toca na rádio. Êh Brasil, êh Mundo.

Povinho… (O Pasquim).
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Qualquer hora coloco o Ciro Marcondes Filho: Odeio a Internet.

E Fisk concorda. E está certo, como sempre.

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Amor e sabedoria perenes… Meu grande amor vive aqui.

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Caros Amigos
entrevistadores: Marina Amaral, Sérgio Pinto de Almeida, Leo Gilson Ribeiro,
Georges Bourdoukan, Roberto Freire, João Noro, Sérgio de Souza.

A placidez, a serenidade, a fala lenta e pausada, os gestos naturais, os silêncios, o sorriso permanente, a risada aberta e gostosa, tudo nele irradia humanidade. Estar a seu lado traz a segurança de estar perto da sabedoria. Milton Santos é o retrato da própria frase que disse a certa altura da entrevista, referindo-se a outra pessoa: “Quem ensina, quem é professor, não tem ódio”.

O Mundo Pós-Globalizado – O Período Popular da História.

Milton Santos:

– A política é feita pelas grandes empresas. Os políticos não fazem política, nem o Estado – são porta-vozes. Os pobres fazem política.

– Os negros ainda sorriem, mas vão começar a ranger os dentes. O que é preciso é que eles queiram ser a nação brasileira.

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Muito Mais de Milton

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Milton Santos:

– Um homem que pensa, e que, por isso mesmo, quase sempre se encontra isolado no seu pensar, deve saber que os chamados obstáculos e derrotas são a única rota para as possíveis vitórias, porque as idéias, quando genuínas, unicamente triunfam após um caminho espinhoso.

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Uma lição de Milton,
O Filósofo da Geografia

Maria Adélia Aparecida de Souza,
Geógrafa, professora da USP.

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…………Cinema Elétrico

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João Tenório – Cineasta

  • Intro #1, 1999, DV
  • O Sono da Razão, 2000, DV
  • Terminal, 2003, 16mm
  • O Diabo da Guarita, 2007, 35mm

Renata Druck – Produtora-Executiva

Uma excelente cineasta.
Uma mulher incrível.
Mãe da Clarinha.
Falarei mais em breve.

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Sul da Espanha
Sul da Espanha
Esta foto é da Luanda. Ser do mundo. Que pisa em todos os solos e permite que todos os cantos sintam sua suavidade. Com a família ao lado. Quanta saudade.

Leio o máximo que posso (se bem que já é lazer) e mesmo assim dedico alguma atenção ao que as pessoas “deslumbradas” escrevem. Elas costumam reclamar muito, principalmente de miguxos, miguxas e afins. Não me importo, apesar
de não aderir a tal forma de expressão, que tem seu público.

Será lingüística? Conheço pessoas de todas as idades (que bom) e penso que a palavra de ordem tem de ser tolerância. Sobrinhos, parentes, amigos… utilizam o que está disponível neste mercadão de expressões. Não me incomoda e o melhor, consigo entender tudo. Como dizem os lingüistas (os bons), nada de preconceitos.
É uma forma de expressão. O que é aceito por (bons) professores também.

Diversão maior tenho com as deslumbrações, mesmo dos que não têm idade para tanto e carregam (ou deveriam) uma bagagem cultural bem privilegiada, diferenciada. Mas tudo é sempre novo para quem o vê pela primeira vez.

E quanto às reclamações desses com os miguxos e seus estilos, reclamo então de tanto “eu amo e adoro”. Esse amor, essa adoração não se destina a pessoas, seres
e sim a papéis, tintas, tijolos, madeiras e uma infinidade de coisas inanimadas. Um tal de “eu adoro isso tudo!”

Será carência ou falta de vocábulos? Ou de contatos, abraços? Melhor nem saber. Pode ser o famoso “quem tem, é”. Eu quero é dar boas risasdas. A diversão é saber que elas quase sempre se expressam na terceira pessoa. Ui, ui… Isso é mais grave! Ou não.

E promovem ainda a destruição de muita “coisa” já pronta e boa em prol de “obras de arte” que não sabemos se durarão, se servem para alguma coisa. É o fim. Mas preciso exercitar a paciência (a ciência da paz) e deixar de reclamações. Já que não estou cansada.

Sou fã do Lavoisier, mesmo ao brincar: tudo se copia; sei que é bom criar novas formas, modos de uso, reciclar, transformar… E olha que conheço o seu escritório. Lindo!

“Muito embora as palavras continuem a ser as mesmas, as noções de separação, de ausência, de distância, de retorno, já não contêm as mesmas realidades. Para a compreensão do mundo de hoje, usamos uma linguagem criada para o mundo de ontem. E afigura-se-nos que a vida do passado parece corresponder melhor à nossa natureza pela única razão de corresponder melhor à nossa linguagem”.

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Don’t ask Chomsky. Please.

(I am reminded, at this point, of the British newspaper editor who told me he’d once phoned Chomsky to ask him to write a piece about ‘globalisation’. ‘That is not the right word,’ Chomsky replied, and put down the phone without ever explaining what the correct word was.)

(Lembrei-me, nesse ponto, de um editor inglês que certa vez telefonou para Chomsky para pedir que escrevesse um artigo sobre a “globalização”. “Essa não é a palavra certa”, respondeu Chomsky, e desligou o telefone sem explicar qual era a palavra certa.)

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Em Encontro com Milton Santos ou O mundo global visto do lado de cá, do diretor Silvio Tendler, pensei na sintonia com Chomsky, outro gênio, que disse:

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– No final do meu livro, Hegemony or Survival America’s Quest for Global Dominance identifico duas possíveis trajetórias a longo prazo nos assuntos globais: a primeira é a de continuar a agressão internacional, avançando ao terrorismo estatal e até a provável destruição da espécie. Na segunda via possível, as populações civilizadas ao redor do mundo começam a entender que existe uma alternativa para o futuro.

…’At the end of my book, Hegemony or Survival – America’s Quest for Global Dominance – I identify two possible long-term trajectories in global affairs: the first sees continuing international aggression, advancing state terrorism and the probable destruction of the species. The second sees civilised populations beginning to understand across the world that there is an alternative to that future.’
First Chapter

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O Contador do Diabo
Um dos maiores pensadores vivos, Noam Chomsky passou os últimos 50 anos a denunciar os crimes e a contabilizar as vítimas do domínio americano mundo afora. Nesta reportagem, ele fala sobre seu último livro, as brigas com a imprensa, seu dia-a-dia e o destino da humanidade (Tim Adams)
Revista Carta Capital

Question time
He’s ‘The Elvis Of Academia’ and ‘The Devil’s Accountant’. A relentless thorn in America’s side, Noam Chomsky has spent 50 years bringing his country’s elite to account. Here, he talks to Tim Adams about genocide and genitalia
Hegemony or Survival

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Now available in eBook format with additional notes and discussion.
Available at Palm Digital Media
Also Available at eReader.com
9-11
Acts of Aggression: Policing Rogue States
Power and Terror: Post-9/11 Talks and Interviews
Profit Over People: Neoliberalism and Global Order

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To be continued…

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O mundo global visto do lado de cá

SP (Cine Bombril – Arteplex), Santos (Cine Miramar), Campinas
(Cine Jaraguá), Rio (Arteplex), Brasília, Curitiba e Porto Alegre.

 

Mais e também nas tvs “abertas”, que são concessões públicas
–apesar da confusão com o poder e da manipulação da informação.

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Milton Santos e o seqüestro da globalização

Fábio de Castro

Agência FAPESP – Uma perspectiva periférica da globalização, a partir do olhar clarividente de um dos maiores intelectuais brasileiros.

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Encontro com Milton Santos: O mundo global visto do lado de cá

2006 – Prêmio Júri Popular – Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Direção: Silvio Tendler.

Caliban Produções

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Milton Santos:
– Nunca houve no mundo condições tecnológicas tão boas para
o desenvolvimento da humanidade. Só que essas condições foram
seqüestradas por um grupo de empresas. Cabe, portanto,
à humanidade redirecionar a globalização para que ela seja
conveniente para todos.

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Josué de Castro – Citizen of the World

He received the Roosevelt prize from the Academy of Political Sciences, the International Peace prize and the title of Citizen of the World. He was twice nominated for the Peace Nobel Prize. In 1964 his political rights were revoked by the military regime. He died in Paris, at the age of 65, in exile and longing to go back to Brazil.

Josué de Castro:

– Humanity stands at a defining moment in history. We are confronted with a perpetuation of disparities between and within nations, a worsening of poverty, hunger, ill health and illiteracy, and the continuing deterioration of the ecosystems on which we depend for our well-being.

– A humanidade se encontra em um momento de definição histórica. Defrontamos-nos com a perpetuação das disparidades existentes entre as nações e no interior delas, o agravamento da pobreza, da fome, das doenças e do analfabetismo, e com a deterioração contínua dos ecossistemas de que depende nosso bem-estar.

– The eradication of poverty and hunger, greater equity in income distribution and human resource development remain major challenges everywhere. The struggle against poverty is the shared responsibility of all countries.

– A erradicação da pobreza e da fome, maior equidade na distribuição de renda e desenvolvimento de recursos humanos: esses desafios continuam sendo consideráveis em toda parte. O combate à pobreza é uma responsabilidade conjunta de todos os países.

– Population policy should also recognize the role played by human beings in environmental and development concerns. There is a need to increase awareness of this issue among decision makers at all levels and to provide both better information on which to base national and international policies and a framework against which to interpret this information.

– As políticas de controle demográfico também devem reconhecer o papel desempenhado pelos seres humanos sobre o meio ambiente e o desenvolvimento. É necessário acentuar a percepção dessa questão entre pessoas em posição de tomar decisões em todos os níveis e oferecer, de um lado, melhores informações sobre as quais apoiar as políticas nacionais e internacionais e, de outro, uma estrutura conceitual para a interpretação dessas informações.

– One of the major challenges facing the world community as it seeks to replace unsustainable development patterns with environmentally sound and sustainable development is the need to activate a sense of common purpose on behalf of all sectors of society.

– Um dos principais desafios que a comunidade mundial enfrenta na busca da substituição dos padrões de desenvolvimento insustentável por um desenvolvimento ambientalmente saudável e sustentável é a necessidade de estimular o sentimento de que se persegue um objetivo comum em nome de todos os setores da sociedade.

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Milton Santos:

– One of the fundamental traits of Josué de Castro was his vision. Being a visionary is a virtue that can be acquired by intuition, but mostly comes from studying. It means trying to see what part of the present will be projected into the future.

Darcy Ribeiro:

– “I greatly admired Josué. I believe that he was the most intelligent and brilliant man I ever met.” “- the problem is that I felt envious – Josué was brilliant in all languages… He was incredible!” “- but this whole thing of having the most prominent scholar of this country, the most important figure on the national scenario, the most talented… of all people, dying from yearning, wishing to come back…”

Betinho:

– “I believe he was the one who said: ‘There is hunger in Brazil’. He gave to hunger a political and scientific status whenever he tackled the subject.” “Allowing him to die in exile is a political debt that the military dictatorship will have to pay for.”

Chico Science:

– O, Josué, nunca vi tamanha desgraça. Quanto mais miséria tem, mais o urubu ameaça…
… tem que saber pra onde corre o rio, tem que saber seguir o leito, tem que estar informado, tem que saber quem é Josué de Castro… rapaz!”

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“Sou o B da Boca-limpa, sou o B do Banho-frio,
Sou o B Brincalhão:
Trago Bife com Bertalha
para um Batalhão!”

Livro infantil Festa das Letras, escrito por Cecília Meireles e Josué de Castro, 1937

Instituto de Nutrição Josué Castro – UFRJ

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Biology Professor Charles Allen:

– If the human race wants to go to hell in a basket, technology can help it get there by jet. It won’t change the desire or the direction but it can greatly speed the passage.

Se a humanidade optar por ir para o inferno numa carroça, a tecnologia irá levá-la de avião. Não se alterará o desejo ou o caminho, mas com certeza a viagem vai ser mais rápida.

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Aos workaholics. Aos cansados. Aos que esperneiam…

Desumano
Por que morrem os cortadores de cana?
Francisco Alves
(Professor Adjunto do Departamento de Engenharia de Produção
da Universidade Federal de São Carlos)

  • Um trabalhador que corta hoje 12 toneladas de cana em média por dia de trabalho realiza as seguintes atividades no dia: Caminha 8.800 metros;
  • Despende 366.300 golpes de podão;
  • Carrega 12 toneladas de cana em montes de 15 kg em média cada um, portanto, ele faz 800 trajetos levando 15 Kg nos braços por uma distância de 1,5 a 3 metros;
  • Faz aproximadamente 36.630 flexões de perna para golpear a cana;
  • Perde, em média 8 litros de água por dia, por realizar toda esta atividade sob sol forte do interior de São Paulo, sob os efeitos da poeira, da fuligem expelida pela cana queimada, trajando uma indumentária que o protege, da cana, mas aumenta a temperatura corporal.

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